sábado, 20 de março de 2010

Claudia Alexandre no twitter



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@claudinhaalex

sexta-feira, 19 de março de 2010

"Auto da Paixão" será encenado no Museu Afro Brasil

COLUNA DIVERSUS
Por Claudia Alexandre


Espetáculo a céu aberto é iluminado à luz de velas. Ingresso: Grátis

Para homenagear as procissões e reisados, típicos do nordeste brasileiro, o Museu Afro Brasil apresentará na Semana Santa, dias 1 e 2 de abril, às 18h30, o espetáculo “Auto da Paixão”, do diretor Romero de Andrade Lima, sobrinho do escritor Ariano Suassuna. Com iluminação à luz de velas, a encenação contará com a participação de 12 atrizes e cantoras que percorrerão o espaço externo do museu, narrando a Paixão de Cristo, através de performances e cânticos. O repertório é composto por toadas de domínio popular, que misturam o sagrado e o profano, como “A chamada das Pastorinhas”, “Anunciação”, “Menino Jesus da Lapa” e “A Descida da Cruz”, entre outras. A montagem utiliza doze retábulos (esculturas) para compor as cenas. No elenco estão Edna Aguiar, Lelena Anhaia, Ligia Veiga, Maria Cristina Marconi, Miriam Maia, Monica Nassif, Nina Blauth, Simone Julian, Tatá Fernandes, Tina Simão, Eduardo Aguiar. Figurinos: Luciana Buarque. Direção Musical: Renata Mattar.

Serviço
Local: Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Parque Ibirapuera – Portão 10
Funcionamento: de terça a domingo – das 10 às 17 horas (permanência até às 18 horas)
Estacionamento: Portão 3 – Parque Ibirapuera (Zona Azul)
Entrada: Grátis
Informações: (11) 5579-0593

quinta-feira, 11 de março de 2010

Ed Motta, Sandra de Sá e diversos artistas no evento "Pela Paz - São Paulo é Show", na Praça da Sé

COLUNA DIVERSUS
Por Claudia Alexandre


Dia 21 de Março, quando se comemora o “Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial” acontecerá na Praça da Sé, a partir das 15 horas, um megashow com atrações que vão do samba ao rap, da música pop ao street dance. Ed Motta, Sandra de Sá, Thaíde, Vanessa Jackson, Banda Black Rio, DJ Vila e Trilha Sonora do Gueto entre outros, se apresentarão no projeto “Pela Paz – São Paulo é Show”, que terá como mestre de cerimônias o ator, cantor e bailarino, Sebastian. A realização é da ABBM – Academia Brasileira de Black Music, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, através da SMPP/CONE, com apoio da Secretaria de Estado da Cultura. Durante o evento serão arrecadados alimentos não perecíveis e doações, que serão destinadas à Cruz Vermelha com o objetivo de beneficiar as vítimas das enchentes em São Paulo e do terremoto no Haiti.
Entre uma atração e outra, serão exibidos no telão imagens sobre a luta dos povos por um mundo melhor. O palco também será ocupado por personalidades das mais diversas áreas da sociedade, como esporte, televisão, teatro e política entre outras, que levarão mensagens contra qualquer tipo de discriminação, além de apelos para ajuda humanitária e pela promoção da Paz. “No momento em que o mundo clama por paz, que pessoas sofrem com as enchentes, em várias partes do Brasil, e que o Haiti padece com as catástrofes provocadas por fenômenos naturais, queremos reunir esforços para minimizar o sofrimento dessas pessoas”, disse o publicitário e presidente da ABBM, Fernando Mukulukusso.

Dia 21 de Março – Em várias partes do mundo ocorrem comemorações nesta data. Foi no dia 21 de março de 1960, na cidade de Joanesburgo, capital da África do Sul, que 20 mil negros protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular. Quando chegaram ao bairro de Shaperville, os manifestantes se depararam com tropas do exército. Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186. Esta ação ficou conhecida como o Massacre de Shaperville. Em memória à tragédia, a ONU – Organização das Nações Unidas – instituiu 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.

A ABBM – Academia Brasileira de Black Music - é uma instituição cultural sediada em São Paulo e que trabalha em prol da black music no Brasil. A ABBM tem como objetivos dar suporte técnico e artístico ao gênero no país, fiscalizar as ações socioculturais referente a esse gênero; incentivar o mercado fonográfico - na produção e na comercialização de produto áudio visual , e prestar Serviços de Utilidade Pública. O fundador e presidente é Fernando Mukulukusso, 41 anos, angolano, publicitário, produtor artístico e um dos principais incentivadores da Black Music no Brasil.

Ingressos: grátis (com arrecadação de 1 kg de alimento não perecível, exceto sal e açúcar)
Informações: (11) 3113-9750 ou 3452-9329 - www.abbm.art.br

quarta-feira, 10 de março de 2010

Umbigada, maracatu e outras danças populares são temas de oficina

Projeto “Rosa e Marrom: gênero e raça na arte brasileira” oferece oficina de danças populares no Museu Afro Brasil
Data: Sábado - 13.03.2008
Horário: das 15h30 às 18 h
Grátis
Informações: (11) 5579-0593

Batuque de Umbigada, Maracatu e outras danças populares serão tema da Oficina de Dança, que acontece no próximo sábado, dia 13, a partir das 13h30, no Museu Afro Brasil (Parque Ibirapuera). A atividade faz parte do “Projeto Rosa e Marrom: gênero e raça na arte brasileira” que termina no dia 28 de março e oferece atrações especialmente voltadas para o universo feminino, destacando discussões e atividades que envolvem principalmente questões referentes à mulher negra. A programação inclui visitas temáticas ao acervo da instituição; oficinas de arte e dança; mesas redondas e palestras. As visitas temáticas com as “educadoras” do Núcleo de Educação acontecem das 13h30 às 15h, e demais atividades das 15h30 às 18h.

Neste final de semana a atração será a Oficina de Dança: “A vivência do corpo feminino nas danças populares Batuque de Umbigada e Maracatu”, que será apresentada pela educadora Ariane Neves, graduada em Artes Visuais, especialista em Dança e Expressão Corporal e integrante do Grupo Maracatu Ilê Aláfia. A oficina propõe repensar os conceitos de corpo com ênfase nas expressões femininas, situando-o no cenário das danças populares, especificamente o batuque de umbigada e maracatu de baque virado.

Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n
Parque Ibirapuera - Portão 10
São Paulo / SP - Brasil - 04094 050
Fone: 55 11 5579 0593
www.museuafrobrasil.com.br

domingo, 7 de março de 2010

Salve Jorge!

Jorge sentou praça na cavalaria
e eu estou feliz, porque também
sou da sua companhia...
Eu estou vestido com as roupas
e as armas de Jorge.
Para que meus inimigos tenham pés e não me alcance
Para que meus inimigos tenham maõs e não me toquem
Para que mesmo um pensamento eles possam ter
para me fazerem mal
Armas de fogo, meu corpo não alcançarão
Facas e espadas se quebrem se o meu corpo tocar..
Cordas e correntes arrebentem, sem o meu corpo amarrar

Porque eu estou vestido com as roupas
e com as armas de Jorge.
Jorge é de Capadócia! Salve Jorge! OgunhÊ....

Dia Internacional da Mulher - A Mulher Negra na TV brasileira

Por Claudia Alexandre

Olhando o meu universo, o da comunicação social, confesso que ao tentar comemorar mais um "Dia internacional da Mulher", ainda não sei como fazê-lo. Não que eu esteja surpresa com a posição em que figuram as mulheres negras na sociedade brasileira, que tem os salários mais baixos e as menores chances de ascensão na carreira em que escolheram, apesar do nível de escolaridade. São dados que infelizmente ainda não conseguimos superar e talvez só o faremos, quando efetivamente tivermos o Sistema de Cotas, como ação afirmativa da sociedade brasileira e deixar de acreditar no discurso de desconstrução da nossa militância, de que esta ação reparadora é "racismo às avessas". O que continua do avesso é a discriminação racial no Brasil!
Bom, voltando ao Dia internacional da Mulher e a Mulher Negra na TV, eu foco o meu olhar na mídia brasileira e na questão racial e de gênero, principalmente no rádio e na TV, onde a visibilidade é a meta.
Por muito tempo, mesmo antes de me formar em jornalismo, assisti a Glória Maria na TV Globo e pensava comigo, "será que só teremos negras apresentadoras nesta emissora quando a Glória Maria sair do vídeo"... E agora que ela saiu, se ela voltar, o que será da Glória??
Alguém pode até dizer, não é bem assim, a "vênus platinada" tem cumprido o seu papel ( e não é só na telenovela, onde finalmente os negros têm família, e estão menos caricatos) temos a Zileide Silva, que está a frente do Bom Dia Brasil e estreou (muito bem, por sinal!), no ano passado comandando algumas edições do Jornal Hoje. E ainda a Dulcinéia Novaes, repórter em Curitiba. Agora, nossa querida Maria Júlia Coutinho, repórter em São Paulo. Mas ainda é muito pouco, e podem acreditar. Sair da reserva da vaga da Glória e salpicar algumas profissionais negras no vídeo, ainda está longe de nos fazer contentar.
Até porque, como líder de audiência, a própria TV Globo criou um estigma que contaminou as outras emissoras. Pois de um tempo prá cá, cada uma contratou a "sua" jornalista negra, expôs no vídeo e pronto! E ainda dizem, aqui não tem discriminação, vale o potencial. Tudo bem, mas será que só tem uma profissional negra prá cada uma. Tá combinado e não se discute! E olhem que se formos pedir cotas, vão dizer que é exagero, perseguição e que estamos praticando o racismo...ou seja, estamos querendo demais!
Quem pode comprovar isso, é quem sente na pele... falo de Joyce Ribeiro, no SBT, que após ficar quase quatro anos, como "a substituta", agora finalmente está no comando do "Boletim de Ocorrências", é o que lhe resta fazer, e ela faz com a maior competência. Aliás competência que já poderia ter sido melhor aproveitada, pois diga-se de passagem, ainda fica a pergunta porque as novatas (que cruzavam as pernas para apresentar telejornal, lembram?) Analice Nicolau e Cintia Benini conseguiram seus lugares na bancada, antes da Joyce, que foi para a emissora para cobrir as folgas de nada mais nada menos que Ana Paula Pradrão? Também tenho que lembrar de outra amiga, a apresentadora Luciana Camargo, da TV Gazeta, que passou brilhantemente pela TV Cultura, Band News e agora, ocupa por várias vezes, a cadeira do Jornal da Gazeta. Nem preciso dizer, que eu sei muito bem, pois já passei por emissoras de rádio e TV, como é a luta destas profissionais nos bastidores e nos corredores das emissoras. Somos prova viva, de que a história de "ter que matar um leão por dia" para garantir seu espaço não é tarefa fácil. Por isso, nesta data dedicada às mulheres não poderia deixar de levantar este assunto, e mandar um abraço e minha admiração por elas, mulheres negras da televisão brasileira"....