segunda-feira, 28 de junho de 2010

Pérolas Imperfeitas de David Glat

São verdadeiras pérolas...muito mais que perfeitas! É impossível não suspirar diante da pefeição deste artista. David Glat ganha uma exposição individual no Museu Afro Brasil e presenteia os espectadores com sua arte. A mostra "Pérolas Imperfeitas" abre no dia 04 de julho, às 12 horas, e fica até o dia 29 de agosto à disposição.
O fotógrafo apresenta uma nova visão de algumas das mais conhecidas referências históricas e arquitetônicas da cidade de Salvador (Bahia). Imagens com movimento, opulência das formas, monumentalidade, efeitos ilusionistas, predomínio da curva, da contracurva e do retorcido, essa são algumas das principais características associadas ao estilo barroco, também presentes na proposta desta exposição. Com essa abordagem visual David Glat apresenta 16 fotografias em grandes dimensões, onde o artista assume esse caráter de desconstrução do espaço institucionalizado, exercitando o barroco através de uma linguagem visual contemporânea.

O Haiti está vivo ainda lá

Mostra sobre arte religiosa haitiana inclui fotos de Pierre Verger da década de 40 e de Caio Guatelli e Anderson Schneider com a cobertura do terremoto que quase destruiu o país no início de 2010

Retratar a arte religiosa do Haiti pode significar a tentativa de explicar como um povo marcado por traumas e infortúnios encontra forças para reconstruir sua terra natal. A Exposição “O Haiti está vivo ainda lá. Bandeiras, Recortes e Garrafas consagradas ao Vodu , que o Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura, inaugura dia 04 de julho, às 12 horas, apresenta cerca de 350 obras inéditas que revelam como os símbolos do cotidiano sagrado e profano servem de alicerce para manter a tradição do país que foi terrivelmente atingido por um terremoto, no início de 2010. Além dos objetos sagrados, a mostra apresenta cerca de 70 imagens produzidas pelos fotógrafos Caio Guatelli e Anderson Schneider, enviados ao Haiti para a cobertura da catástrofe. Há ainda, 11 fotos do pesquisador e antropólogo Pierre Verger, do final dos anos 40. A curadoria é do artista plástico Emanoel Araujo, Diretor-Curador do Museu Afro Brasil. A mostra vai até o dia 29 de agosto.
No dia 06 de julho, das 10h às 18h30 haverá uma ampla discussão sobre o tema, no Seminário “O Haiti está Vivo Ainda Lá”. Três mesas de debate abordarão “Visão Triangular da Religião do Vodu” com o antropólogo Hippolyte Brice Sogbossi, o artista de bandeira haitiana, Yves Télémaque, a ativista voduísta, Euvonie Georges Auguste e o pesquisador Sérgio Ferretti; “Política e Literatura” com o antropólogo José Renato Baptista e a professora Doutora em Letras, Normélia Maria Parise; e “Duas Visões do Terremoto” com Caio Guatelli e Anderson Schneider. Vagas Limitadas. Informações: (11) 5579-0593 ou agendamento@museuafrobrasil.com.br.
Durante a permanência da exposição serão realizadas oficinas e mostra de filmes sobre arte e religiosidade do Haiti. O artista haitiano, Yves Télémaque , 55 anos, considerado um dos maiores artistas vivos de bandeiras do Haiti estará no Brasil especialmente para ensinar ao público um pouco de sua arte. Também serão oferecidas oficinas exclusivas para artistas interessados.

Bandeiras, Recortes e Garrafas

Cores e magias são marcas das bandeiras rituais produzidas em cetim, veludo ou seda artificial. Nas estampas em tons vibrantes, bordadas com miçangas e lantejoulas, apresentam símbolos congos, daomeanos e da cultura ocidental, que se misturam formando um complexo mosaico, com textos cerimoniais africanos, motivos católicos, maçônicos e tapeçaria . As bandeiras desta mostra pertencem ao médico Jacques Bártoli, um dos principais colecionadores da arte haitiana. Cada bandeira é dedicada a um loa (deus do panteão voduísta) específico e contém as cores e representações de seus emblemas simbólicos. Nem todas as bandeiras usadas nas cerimônias do Vodu são abundantemente decoradas como aquelas que podem ser adquiridas em lojas norte-americanas. Algumas bandeiras rituais usadas no início do século XX eram produzidas a partir de uma ou duas peças de tecido colorido, contendo pouca ou nenhuma ornamentação. Após a ampla disponibilidade de lantejoulas e miçangas, o uso de enfeites aumentou de maneira expressiva. Além disso, estimulada pela crescente comercialização, as bandeiras tornaram-se visualmente complexas e confeccionadas por uma grande variedade de motivos decorativos.
A arte dos recortes em chapas de metal, muitas recuperadas dos tambores de óleo e gasolina, são inspiradas nos imaginários religioso e folclórico. As figuras podem representar tanto símbolos diabólicos e cenas católicas como traços decorativos que variam de flores a aves, passando por signos do zodíaco e pelos populares veves, que são desenhos compostos por um conjunto de sinais simbólicos que representam os atributos dos loa (divindades e seres espirituais do Vodu). Já as místicas garrafas são estampadas artesanalmente com diversos materiais. Assim como as bandeiras também são objetos rituais, dedicadas aos deuses voduístas e decoradas com lantejoulas e miçangas em cores vibrantes. Algumas técnicas de colagem permitem a apresentação de uma grande variedade de motivos decorativos.

Diretor curador: Emanoel Araujo
Diretor executivo: Luiz Henrique Marcon Neves
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/ nº
Parque Ibirapuera- Portão 10
São Paulo - SP - Brasil
CEP: 04094-050
Fone: 55 11 5579 0593
www.museuafrobrasil.com.br
Funcionamento: de terça a domingo, das 10 às 17 horas (permanência até às 18h)
Estacionamento: Portão 3 – Zona Azul
Entrada: Grátis
Para maiores informações: faleconosco@museuafrobrasil.com.br
Para agendar visitas: agendamento@museuafrobrasil.com.br ou
Fone: 55 11 5579 0593 ramal 121

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Homenagem aos jogadores negros do futebol brasileiro

Exposição “De Arthur Friedenreich a Edson Arantes do Nascimento. O negro no futebol brasileiro”, no Museu Afro Brasil

Data Abertura: 19 de junho

Horário: 12 horas

Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/no. – Parque Ibirapuera – Portão 10

Estacionamento: Portão 3 – Zona Azul

Entrada: Grátis

Término: dia 29 de agosto

Informações: (11) 5579-0593

Para destacar a presença dos jogadores negros na história do futebol brasileiro e homenagear aqueles que verdadeiramente fizeram deste esporte uma paixão nacional, o Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura e a Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo inauguram no dia 19 de junho, sábado , às 12 horas, a exposição “De Arthur Friedenreich a Edson Arantes do Nascimento. O negro no futebol brasileiro”. A exposição contará com reproduções fotográficas, esculturas, objetos, peças promocionais, caricaturas, textos, publicações e filmes biográficos que incluem personalidades desde Arthur Friedenreich, futebolista negro que brilhou nas décadas de 20 e 30, passando pelos craques Domingos da Guia, Leônidas da Silva, Castilho, Didi, Djalma Santos, Jairzinho, Garrincha e o “rei” Pelé, entre outros . A mostra é também uma homenagem ao futebol brasileiro, no ensejo da Copa do Mundo da África do Sul, historicamente a primeira realizada em território africano. A curadoria é de Emanoel Araujo, Diretor-Curador do Museu Afro Brasil.

A exposição toma como base uma extensa documentação pesquisada em órgãos da imprensa brasileira a partir de 1920 até a Copa do Tri Campeonato Brasileiro em 1970, apresentando textos publicados sobre o assunto como “O negro no Futebol Brasileiro”, de Mário Filho; “Negro, Macumba e Futebol”, do antropólogo alemão Anatol Rosenfeld; as crônicas de futebol “Á Sombra das chuteiras imortais” e “A Pátria em Chuteiras”, de Nelson Rodrigues; “A história do Futebol em São Paulo”, de 1918; biografias dos atletas contemplados na exposição; caricaturas do artista Miécio Caffé , publicadas no jornal A Gazeta Esportiva; do caricaturista Lan; trechos de filmes de Carlos Niemeyer e do cinegrafista Primo Carbonari; filmes biográficos de Mané Garrincha e Pelé; além de poesias de vários poetas brasileiros e músicas relativas ao tema.

Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, foi cantado em verso, prosa e virou sinônimo do Brasil, por seus feitos nos campos e com a bola nos pés. Na exposição ele pode ser visto em obras que destacaram seu brilhantismo, como nas duas esculturas de Humberto Cozzo, na tela de Aldemir Martins (1973) e na fotografia de Madalena Schwatz (Retrato de Pelé ,1982), entre outras. Vale a pena ver de perto a medalha de prata do Ano Comemorativo da Despedida (1974) e as peças, brinquedos e miniaturas inspiradas na figura do “rei”. Outra curiosidade é a coleção de caixas de fósforos lançadas na década de 50, com fotos dos Campões de 58, a primeira Copa do Mundo vencida pelo Brasil.

Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/ nº

Parque Ibirapuera- Portão 10

São Paulo- SP - Brasil

CEP: 040094-050

Fone: 55 11 5579 0593

www.museuafrobrasil.com.br

Funcionamento: de terça a domingo, das 10 às 17 horas (permanência até às 18h)

Estacionamento: Portão 3 – Zona Azul

Entrada: Grátis

Para agendar visitas: agendamento@museuafrobrasil.com.br