quarta-feira, 21 de junho de 2017

Feijoada de Ogum da Vai-Vai: Escola de Samba Vai-Vai fará homenagem a Gilberto Gil em 2018

Já é tradição e mais uma vez lá fui eu acompanhar um dos eventos mais importantes para o calendário da Escola de Samba Vai-Vai. Como todos já sabem, a Vai-Vai é uma das agremiações carnavalescas mais religiosas da cidade de São Paulo. No último dia 10 de junho, a comunidade realizou a Procissão e Feijoada de Ogum com muitos convidados, entre eles, representantes de outras escolas e blocos carnavalescos e sacerdotes e sacerdotisas de Umbanda e Candomblé de São Paulo e outras localidades. A Ala das Baianas foi a grande anfitriã, ao lado do presidente Neguitão e do pai de santo (babalorixá) Pai Francisco D'Oxum. Encontrei grandes amigos como Sandrinha da Ala Kambinda, Buiu (Diretor), Fernando Penteado (Diretor), Niltes (Diretora), Caio (Diretoria), Paulinho Valentim (Velha Guarda), Sr. Melo (Ex-presidente), Dona Cecília (Ala das Baianas), Fátima (Diretora), Inácio (Harmonia) e muitos outros...
O assunto é tão interessante que transformei em meu objeto de pesquisa, desde 2012, quando fiz minha pós-graduação em Ciência da Religião na PUC-SP, defendendo "Religiões Afro-Brasileiras e Escolas de Samba de São Paulo - A presença do Candomblé na Escola de Samba Vai". Agora, no mestrado em Ciência da Religião (PUC-SP), que termino em 2017, estendo meu universo de pesquisa e exploro um pouco mais esta relação, como o título: Exu e Ogum no Terreiro de Samba - a Escola de Samba Vai-Vai e o Candomblé". Como é tradição, no final da festa de Ogum, o orixá patrono da escola, ao lado de Exu, o enredo 2018 foi anunciado. O cantor, compositor e ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, será o homenageado pela Saracura do Bixiga!

Dia da África para celebrar com Prêmio África-Brasil

Pelo 12o. Ano consecutivo o Centro Cultural Africano, presidido e idealizado pelo príncipe nigeriano Otunba Adekunle Aderonmu (Jimi) premiou pessoas e projetos de destaque, que envolvam afrodescendentes ou esteja diretamente beneficiando a população negra na diáspora. Foi mais uma noite de elegância e emoção. Eu tive a satisfação de ser novamente envolvida nesta linda festa, como Mestre de Cerimônias. Um convite que já aceite por 6 vezes, desde 2006, quando ao fazer uma entrevista no Centro Cultural Africano (Barra Funda) conheci este trabalho maravilhoso, feito por Jimi e sua grande escudeira, a diretora Ludô. Desta vez, atuei ao lado do meu amigo e diretor/fundador da Tribuna Afro-Brasileira, Cosme Felix.