Museu Afro Brasil comemora os 56 anos do Parque Ibirapuera com a abertura das exposições “A história do Parque – o IV Centenário” e “Guernica Esteve Aqui”
Programação terá música africana, oficinas e lançamento de livros no sábado,21 e desfile de maracatu no domingo, 22
No próximo sábado, dia 21 de agosto, às 15 horas, o Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura e a Secretaria de Estado da Cultura oferecem uma programação especial em comemoração aos 56 anos do Parque Ibirapuera, fundado em 21 de agosto de 1954. Serão abertas duas exposições integradas “A história do Parque – O IV Centenário” e “ Guernica esteve aqui”. A programação inclui show de música africana com os Cantores do Congo “Nkanda Wambote”, nome que em congolês significa boa notícia; e oficinas de máscaras e adereços.
Haverá também o relançamento de dez edições históricas da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo: “A Inexistência da Terra Firme: Imigração Galega em São Paulo – 1946 –
No domingo, 22, às 11 horas, o maracatu Bloco de Pedra, composto por 100 crianças e jovens do Projeto Calo na Mão se apresenta na Arena de Eventos, ao lado do Museu Afro Brasil, onde fará concentração para um desfile pelas áreas do Parque Ibirapuera.
As exposições
Guernica Esteve Aqui – Com curadoria de
A história do Parque – O IV Centenário - Nas comemorações dos 56 anos do Parque Ibirapuera esta mostra apresenta boa parte dos milhares de objetos produzidos para o IV Centenário de São Paulo, tendo em vista que o próprio Parque foi uma das obras para a dita comemoração. São publicações comemorativas das revistas “O Cruzeiro” e “Manchete”; álbuns de figurinha; coleções de lenços de seda estampados com imagens de São Paulo; miniaturas e coleções de objetos de porcelana com imagens da comemoração dos 400 anos da cidade. Objetos curiosos foram selecionados para mostra como a bandeja com a pintura de Oscar Pereira da Silva com cenas da Fundação de São Paulo; o projeto de Marcos Concílio, que dentro de uma mala antiga reproduziu o símbolo do IV Centenário (2004) e ainda um original do “Álbum do IV Centenário da Fundação de São Paulo”, um presente da Colônia Japonesa à cidade editado com ilustrações coloridas, fotos em preto e branco (capa de couro, 79 páginas, em português-japonês).
A mostra também homenageia dois personagens da historia de São Paulo, Francisco Matarazzo Sobrinho, Presidente da comissão do IV Centenário e grande idealizador da Bienal Internacional de São Paulo, e Diretor do Museu de Arte Moderna, na sua origem, e o arquiteto Oscar Niemeyer autor do extraordinário projeto arquitetônico. “Niemeyer ajudou a valorizar essa grande área verde, hoje uma floresta, com suas alamedas, seus lagos e seus museus e, sobretudo a grande marquise que corre longitudinal, por entre gramados e arvores e arbustos de flores, que emprestam ao cenário um colorido esplendoroso, acrescido mais recentemente pela obra do Auditório. Ele pleiteou há algum tempo um reparo fundamental para completar sua obra a construção da praça entre a Oca e o Auditório, fazendo com que a bifurcação da Marquise chegasse aos dois edifícios. Assim sua obra estaria resolvida como um todo. Ele chegou mesmo a fazer uma maquete do projeto e essa teve aprovação de muitos arquitetos de São Paulo, que entenderam e apoiaram o seu grande desejo, infelizmente não compreendido pelos órgãos municipais do patrimônio”, ressalta o curador, Emanoel Araújo.
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