Jornalista e Radialista; Gestora de Eventos; Pós-Doutora Antropologia/USP; Doutora-Mestre Ciência da Religião/PUC; Pesquisa Samba e Afro-religião. Diretora de Comunicação Vôlei Guarulhos. Foi Assessora Museu Afro-Brasil; UESP e Fundação Palmares; Gestora Comunicação/Pref. Guarulhos. Locutora Transcontinental FM e Repórter SBT; Comentarista Carnaval TV Cultura; Âncora PAPO DE BAMBA. Autora: Orixás no Terreiro Sagrado do Samba e Exu-Mulher e o Matriarcado Nagô. Prêmio Jabuti Acadêmico 2024.
quinta-feira, 26 de setembro de 2024
Sambista Imortal: Claudia Alexandre agora é "notória eterna" da Academia Brasileira de Artes Carnavalescas criada por Milton Cunha
“Nossa nova integrante é uma ponte entre o samba e as religiões afro-brasileiras, a grande Cláudia Alexandre”. É o que diz a Academia Brasileira de Artes Carnavalescas (Abac), criada pelo carnavalesco Milton Cunha, em seu perfil oficial no Instagram.
A homenageada é a jornalista, escritora e pesquisadora Cláudia Alexandre, que se destaca por seus estudos sobre a relação entre o samba e as religiões afro-brasileiras. Com formação em Comunicação Social e doutorado em Ciência da Religião, a pesquisadora também escreveu a obra “Exu-Mulher e o Matriarcado Nagô”, que aponta a persistente demonização e masculinização do orixá Exu como um marco da crescente de intolerância às tradições das religiosidades afro-brasileiras.
Integrante do carnaval paulistano, Cláudia Alexandre analisa a presença de elementos religiosos nas letras, nos ritos e nos símbolos das escolas de samba, com o intuito de revelar a importância das divindades africanas e dos orixás na construção da identidade do samba.
“É com muita honra que recebo a nomeação de sambista imortal da Academia Brasileira de Artes Carnavalescas, criada pelo multi-carnavalesco Milton Cunha. Espero corresponder a esse reconhecimento e me uno aos outros ‘imortais paulistas’. Nosso Carnaval 2025 já será muito especial”, diz Cláudia.
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